Qua, 25 de Maio de 2011 00:23 NELSON LIANO JR.
Os movimentos reivindicatórios das diversas catego-rias de servidores públicos estaduais devem arrefecer nos próximos dias. Isso porque o governador Tião Viana (PT) pretende anunciar durante uma entrevista coletiva na próxima segunda-feira (dia 30) um reajuste salarial para todos os servidores. A informação foi dada, ontem, pelo líder do governo Moisés Diniz (PCdoB), que garantiu que os percentuais de reajustes serão os mesmos para todos.
Segundo o parlamentar o aumento será substancial. “Os valores ainda estão sendo trabalhados pela equipe econômica e o governador está fazendo um esforço imenso para conceder esse reajuste. Com a crise de 2008 o Estado perdeu em dois anos R$ 425 milhões só de recursos federais do FPE. A solução para contornar a situação foram dois empréstimos próximos de R$ 300 milhões no Banco do Brasil autorizados pelo então presidente Lula (PT). Só que o governo Dilma (PT) não tem mais esse programa. Isso significa que o governo Tião Viana não tem mais como fazer empréstimo para cobrir as demandas. Além disso, o corte da presidente Dilma de R$ 50 bilhões do orçamento atingiu duramente o Acre”, revelou Moisés.
Quanto a possibilidade de chegar a um consenso de percentuais com todas as categorias, Moisés Diniz, explicou: “a equipe econômica já está dialogando com os sindicatos para na sexta-feira chegar a um consenso. Assim não será apenas um anúncio do governador, mas algo que reflita o pacto com as categorias. A idéia é dar o mesmo aumento para todos. O que ocorreu no Acre é que as categorias melhores organizadas como a Educação e a Saúde, se movimentavam mais e foram privilegiadas. Mas outras categorias que ajudam a manutenção cotidiana do Estado, mas que têm sindicatos ainda incipientes acabam sendo prejudicadas”, disse ele.
RecursosIndagado sobre a origem dos recursos para garantir o reajuste salarial, o líder destacou que serão realocamentos de verbas. “Haverá remanejamento de investimentos e isso demonstra a coragem e o carinho do governador pelo servidor público. Ele optou por valorizar o funcionalismo. Agora, o Governo terá que correr atrás de outras fontes para garantir o investimento em desenvolvimento”, salientou.
SindicatosEm relação à busca de consenso com os sindicatos quanto aos valores dos aumentos, Moisés acredita no entendimento. “Havia um processo de diálogo em que as categorias estavam marcando datas para serem ouvidas pelo Governo. Os sindicatos estavam levando as suas propostas nas primeiras fases de negociação. Assim era natural que houvesse protestos e passeatas, mas com essa decisão de dialogar um percen-tual fixo acreditamos que iremos cessar esses movimentos por conta de que o Governo está abrindo a porta e garantindo aumento que o Governo Federal não está dando”, destacou.
fonte: agazetadoacre.com
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