segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Novo Emprego


No mundo moderno e globalizado, dada à sua dinâmica, as pessoas têm sido obrigadas a reverem suas posturas freqüentemente para se adequarem às novas exigências do mercado trabalhista. Lembro-me que em meados dos anos 80 e por toda a década de 90, estabilidade funcional era sinônimo de qualidade de vida. Por exemplo, quem era bancário nessa época sabe disso. Atualmente, o tempo médio de permanência de um profissional numa empresa do setor privado, pelo menos em uma mesma área, varia de dois a três anos. Mudança de emprego sempre requer adaptação e alguns cuidados são fundamentais. Saber lidar com novos ambientes, novos hábitos, novas pessoas e culturas diferentes são muito importantes para evoluir e se manter no emprego. Cuidado para não se estagnar e passar despercebido.
Tudo o que é novo atrai a atenção, e neste caso a novo é você. As pessoas vão querer saber de onde você veio, qual é sua experiência e muitas vezes vão rotular você, com base nas primeiras impressões que você demonstrar. Por isso, nos primeiros dias, quem sabe meses, todo cuidado é pouco.
Mapeie e decifre o novo ambiente de trabalho! Aos poucos as relações políticas, os valores, a cultura em si, vão se consolidando e sendo formados. Dessa forma, o processo de integração ocorre sem muitos desgastes.
Muitas pessoas procuram “causar uma boa impressão” logo de cara. Isso é excelente quando acontece naturalmente, pois prova que o processo seletivo foi bom para ambos os lados, ou seja, tanto para o empregador quanto para o empregado. Entretanto, ninguém sustenta por muito tempo um modelo de pessoa que sabe não ser. Se, por qualquer razão, o novo contratado quiser criar um “modelo perfeito”, a situação tende a gerar problemas. Todos nós já vimos, por exemplo, pessoas que chegaram com grandes promessas de resultados, ou mostrando-se muito comunicativas, falantes e amistosas com todos e depois não conseguiram manter a imagem. Ou, pior, aqueles que ficam contando vantagens do seu passado glorioso, que logo dá margem para a célebre pergunta: Se ele era tão bom lá, por que veio para cá?
Mesmo que você seja um expert no que faz e realmente tenha “história para contar”, deixe que o tempo e suas ações se encarreguem de mostrar quem você é. As oportunidades aparecerão e tudo o que você precisará fazer é colocar em prática a imagem que corresponde ao que você quer criar.
A melhor forma de você ganhar o respeito de seus novos colegas e chefes é firmar-se naquilo que verdadeiramente você é. Crie sua imagem a partir de seus resultados e principalmente pela sua conduta. Dessa forma, logo você terá lastros para ela e não estará sujeito a rótulos baseados nas impressões das pessoas

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