Os "soldados da borracha" foram pessoas recrutadas pelo governo em setembro de 1943, principalmente nos estados do Nordeste, para reforçar a produção de borracha na Amazônia a fim de alimentar a indústria bélica dos países aliados. A PEC estende a essas pessoas os mesmos benefícios concedidos aos ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial. www.jusbrasil.com.br
Hoje os "soldados da borracha", recebem uma pensão vitalícia correspondente a dois salários mínimos. Através de uma Proposta de Emenda Constitucional - (PEC 556/02) da ex-deputada e agora Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), estende a esses seringueiros os benefícios concedidos aos ex-combatentes (pracinhas) e tem como relatora desta proposta a deputada federal Perpetua Almeida (PC do B - AC), devido os trâmites burucraticos e a morosidade dos políticos a demora na aprovação da PEC parece que não irá contemplar os velhos combatentes que penaram para sobreviver na selva amazônica naquele período que muitos já retrataram em livros, documentários e no noticiário de forma geral.
Dar a essas pessoas a dignidade de ter uma velhice tranquila parece que está cada vez mais longe. Todos esses "soldados", já estão com mais de 80 anos, e pela demora na aprovação da referida PEC-556/02, eles não irão usufruir desse direito. O governo da época prometeu maravilhas para as pessoas que vinhessem para a Amazônia, mostravam maravilhas e ofereciam muitas vantagens, mas, na realidade desde a saída de suas terra natal já vinham em débitos com os patrões. Depois de enfrentarem muitos perigos da selva e as várias doenças, hoje os "soldados da borracha" não conseguem se quer ganhar o suficiente para se manter.
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