O Acre é o segundo melhor exemplo no mundo no combate à malária. O Estado representou o Brasil no Prêmio das Américas de Combate à Malária, realizado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A premiação aconteceu em Washington. Honduras foi o primeiro colocado e o 3º lugar ficou com a Nicarágua. “Estamos muito felizes com o carinho e o respeito que tiveram com o Acre. É uma demonstração que a decisão política culminada com ação e diagnóstico eficazes podem combater doenças e melhorar a vida de quem vive na Amazônia”, disse o governador.
Tião Viana agradeceu o trabalho de todos os profissionais de saúde que se empenharam durante todo este período de trabalho ao combate à malária. O governador também agradeceu a população do Vale do Juruá, que entendeu a importância do uso do mosquiteiro e foram fundamentais para o sucesso da estratégia de combate traçada.
O destaque acreano no combate à malária nas Américas é graças ao conjunto de estraté-gias desenvolvidas no Vale do Juruá, com o apoio do então senador Tião Viana, através de mosquiteiros impregnados com inseticida. O recurso, embora simples, foi altamente eficaz e reduziu de forma significativa os índices da doença na região. O governador Tião Viana e a secretária de Saúde, Suely Melo, participaram da premiação nos Estados Unidos. O evento também comemorou o Dia da Malária nas Américas, comemorado no dia 6 de novembro.
“Para o Acre é um grande orgulho representar o país com tanto êxito. O Estado mostrou que é possível combater doenças como a malária com políticas públicas eficientes. O resultado muito nos honra e aponta que estamos no caminho certo”, disse a secretária de Saúde, Suely Melo.
O Programa Estadual de Controle da Malária concorreu com o projeto “Wampusirpi na luta contra a malária – Manejo integral da malária no município de alto risco no Departamento de Gracias a Díos”, de Honduras, e com o programa “Vigilância Comunitária da Malária”, da Nicarágua.
A estratégia de combate à malária no Acre foi desenvolvida a partir de 2006, quando uma epidemia exigiu medidas emergenciais na região do Vale do Juruá e eram registrados 12 mil casos da doença no Estado. Hoje são registrados 1,2 mil casos por mês, o que representa uma redução de 40% em relação ao mesmo período de 2010. (Agência Acre)
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