As especulações continuam a respeito do fuso horário do Acre. Antes do referendo ninguém observou e isso inclui os juristas e membros do Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal Superior Eleitoral, que atenderam um Projeto de Lei do Deputado Federam Flaviano Melo (PMDB/AC), que um referendo feito aqui no Acre não poderia servir para mudar também os horários do Amazonas e Pará.
Como se tornou o carro chefe da campanha eleitoral de Tião Bocalon (PSDB) e Cia, o referendo foi concretizado sem os devidos por menores que a Constituição Federal exigi. Além do mais o candidato da FPA, Tião Viana (PT), autor do projeto que mudou o fuso em 2008, não se manifestou segundo alguns líderes para não politizar a questão e o referendo teve resultado favorável ao retorno do antigo horário.
Passados três anos muitas pessoas já se acostumaram com esse novo horário, além do que os ajustamentos feitos na questão da hora nas escolas públicas possibilitou uma maior aceitação por parte da população. A ideia do Senador Aníbal Diniz (PT/AC) e do Deputado Estadual Moisés Diniz (PCdoB) de fazer um novo referendo e dessa vez sem interferência politica é acompanhada por 76% da população do Estado e em Rio Branco (AC), esse percentual chega a 79% que conforme pesquisa encomendada pela Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) ao Instituto Vox Populi, (informações do site pagina20.uol.com.br ).
Acredito que essa deva ser a saída mais acertada para por fim a esse impasse do fuso horário do Acre e que dessa vez o referendo consulte também os municípios afetados do Estado do Sul do Amazonas e do Estado do Pará. Que as populações desses Estados sejam ouvidas sem a interferência da posição politica de quem é contra ou a favor, o importante é que o povo decida pela sua própria vontade, e que essa vontade dessa vez seja soberana, sem apelação em dizer que o antigo horário foi deixado por Deus, e outras cocitas mas.
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