terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Governo do Acre e Fundação Roberto Marinho celebram formatura do programa Poronga

O Projeto Poronga conclui mais um ano letivo com a realização das formaturas em seis municípios acreanos, beneficiando 1.677 alunos (Foto:Sérgio Vale/Secom)
O Projeto Poronga conclui mais um ano letivo com a realização das formaturas em seis municípios acreanos, beneficiando 1.677 alunos (Foto:Sérgio Vale/Secom)
Criado com o objetivo de corrigir a distorção idade/série, o Programa Especial de Aceleração de Aprendizagem do 6° ao 9º ano do Ensino Fundamental - Projeto Poronga, conclui mais um ano letivo com a realização das formaturas em seis municípios acreanos, beneficiando 1.677 alunos.
A primeira cerimônia da formatura ocorreu na segunda-feira, 16, em Sena Madureira, onde 173 alunos receberam seus certificados das mãos do Secretário de Estado de Educação e Esporte, Daniel Zen. As formaturas continuam ao longo de janeiro, nos municípios de Brasileia e Epitaciolândia, no dia 17; Cruzeiro do Sul, dia 19; Feijó, no dia, Tarauacá, 25, e Rio Branco no dia 27 de janeiro.
O Projeto Poronga foi criado em 2002, em parceria com a Fundação Roberto Marinho. De lá para cá, o programa foi responsável pela formatura de 26.480 alunos, que receberam certificados de conclusão dos ensinos fundamental e médio.Além de 1.500 professores formados pela metodologia do Telecurso.
O programa
O Poronga foi adotado como política pública de ensino pelo governo do Acre com o objetivo de diminuir os altos índices de defasagem idade-série no Estado. O nome dado ao programa remete à lamparina usada pelos seringueiros que, colocada na cabeça, deixa as mãos livres e serve para iluminar o caminho. O projeto está presente em 17 dos 22 municípios do Estado: Brasileia, Bujari, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Rio Branco, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá, Vila Campinas, Xapuri, Assis Brasil, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre e Rodrigues Alves.
Graças ao programa, a distorção idade-série na rede estadual de ensino caiu de 54,12%, em 2002, para atuais 30% no nível fundamental. Possibilitou ainda um aumento do número de alunos que concluem os estudos, redução da idade com que os estudantes terminam o ensino fundamental e crescimento da demanda por mais vagas no ensino médio, além da correção do fluxo escolar.
A Secretaria Estadual da Educação, que tem várias políticas educacionais de valorização de alunos e professores, reconhece a importância do Projeto Poronga para os excelentes resultados alcançados nas avaliações nacionais. Segundo dados do Ideb, os alunos do Acre, do 6º ao 9º ano, estão em 4º lugar no Brasil. Era o último há 12 anos.


O Telecurso
O Telecurso é uma iniciativa conjunta da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e da Fundação Roberto Marinho. O programa utiliza uma metodologia de ensino apropriada à aceleração escolar e reconhecida pelo MEC. Com aulas presenciais, o Telecurso faz uso de material de apoio elaborado por educadores, mestres e doutores das principais universidades brasileiras.
A ferramenta tem sido utilizada para enfrentar os problemas mais frequentes no sistema educacional brasileiro, tais como defasagem idade-série, formação de professores, alternativa de oferta de ensino regular para alunos dispersos em áreas rurais e complementação curricular. Atualmente o programa é adotado nos estados do Acre, Amazonas, Minas Gerais (na rede municipal de ensino) Pernambuco e Rio de Janeiro (nas redes municipal e estadual de ensino).O índice de aprovação do Telecurso, que chega a mais de 90%, é um dos principais motivos que levam governos estaduais a adotar o programa como política pública de ensino.

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