quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Golpe da protelação

 Coluna Poronga

 
Deputada federal Antônia Lúcia (PSC), com sua proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar gastos com a BR-364, reforça o desejo da oposição de protelar a conclusão da obra.

Tentativas anteriores

Há pouco tempo, os deputados federais Marcio Bittar (PSDB), Flaviano Melo (PMDB), Gladson Cameli (PP) e a própria Antônia Lúcia, além do senador Sérgio Petecão (PSD), tentaram, por várias ocasiões, prejudicar os serviços na rodovia junto ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes).

Desculpas

Sob a alegação de que queriam obter informações sobre os investimentos na 364, o quinteto enviou diversos ofícios ao diretor do órgão, alegando que havia suspeita de superfaturamento nas obras.

Pergunta reveladora

Um simples questionamento nos pode desvendar o mistério por trás da ação orquestrada: por que apenas após três anos da atual legislatura, a turma da oposição se interessa pela estrada?

Segunda questão pertinente

Outra pergunta que se pode fazer é quanto aos esforços individuais para ver a BR pronta. Algum dos deputados de oposição que ora se interessam tanto pelo tema fez alguma visita ao Dnit para pedir mais celeridade na liberação dos recursos?

Assunto detalhado

Quanto aos valores investidos, o assunto já foi esmiuçado em várias oportunidades pelo próprio governo e seus antecessores da Frente Popular.

Causa da lentidão

Todo acreano sabe que as obras na 364 ainda não foram concluídas por causa da dependência do governo do Estado em ver os recursos liberados pelo governo federal e por conta da intensa fiscalização de órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU).

Solo e chuvas

Todos sabemos também que a necessidade de recomposição de alguns trechos se deve à composição geológica da região e devido aos invernos rigorosos na Amazônia.

Matéria-prima que vem de longe

E por último, até mesmo os mais desavisados já têm conhecimento de que a inexistência no Acre de matérias-primas usadas na construção da BR obriga à importação por parte do governo, o que concorre para a oneração dos custos finais.

Adiando o sonho

Ao posar de “paladina” da moralidade, Antônia Lúcia pode estar apenas contribuindo para que os moradores do Juruá tenham adiado o sonho de ver a BR-364 finalmente pavimentada.
 
da colona poronga

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