quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mercado dos Colonos: Abandono, Descaso e Insalubridade.

Construído ainda no final dos anos 90, pela Prefeitura de Tarauacá em convênio com a Suframa, sobre um pequeno Igarapé que corta a cidade e desemboca no Rio Tarauacá, o Centro de Produção, ficou conhecido popularmente como “mercado dos colonos”. No inicio até que funcionou por conta que a prefeitura disponibilizava o transporte dos produtos da beira do rio até o local, mas foi perdendo a função inicial por falta de consistência nas ações que foram destinadas no seu projeto inicial.
 
 


Depois de vários anos de abandono, foram se aglomerando famílias inteiras ocupando os espaços construídos originalmente para a comercialização de produtos da agricultura. Foram sendo construídas moradias nas laterais de forma desordenadas e com isso foram também abrindo bares para a comercialização de bebidas alcoólicas e seria um passo para o grande consumo de drogas e prostituição.


Hoje, são seis famílias que moram sem as mínimas condições de higiene e sobrevivem com o beneficio do bolsa família como me contou uma das moradoras do local. Ela diz que tem muita vontade de sair daquele lugar, veio da colônia e tem duas crianças pequenas e é um sufoco quando os usuários de drogas se juntam para beber e fumar drogas. “tenho medo pelas minhas crianças, convivendo com esse tipo de coisa, se tivesse condições já teria saído daqui”, ressalta a moradora.

O “mercado dos colonos” fica localizado na Rua João de Paiva e se estende até a Rua Benjamin Constant. Logo na entrada nos deparamos com duas crateras que se formou por conta a erosão, onde fica exposto um bueiro de metal por passa um pequeno igarapé. Já faz algum tempo que essa cratera está aberta, colocando em risco as crianças e até mesmo os próprios adultos que trafegam por ali. O acumulo de lixo é outro fator que chama atenção por atrair animais personhentos. O risco é visível, o lugar onde moram essas pessoas é insalubre e até onde sei não tem nenhum projeto para retirar essas pessoas e transformar o local em uma praça, enfim urbanizar o local e não deixar que mais pessoas construam suas moradias em locais inadequados para um ser humano viver. O que ouvir de moradores é que já passaram algumas pessoas fazendo um cadastro das famílias, mas, não se sabe em que situação está este cadastro. O poder público precisa ter um olhar diferenciado para áreas consideras de riscos e o mercado dos colonos fica, diga-se de passagem, bem aos olhos das autoridades constituídas do nosso município. As imagens abaixo demonstram com mais precisão o que muitas vezes as palavras não conseguem transmitir.


















 






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