Construído ainda no final dos anos 90, pela Prefeitura de Tarauacá em convênio com a Suframa, sobre um pequeno Igarapé que corta a cidade e desemboca no Rio Tarauacá, o Centro de Produção, ficou conhecido popularmente como “mercado dos colonos”. No inicio até que funcionou por conta que a prefeitura disponibilizava o transporte dos produtos da beira do rio até o local, mas foi perdendo a função inicial por falta de consistência nas ações que foram destinadas no seu projeto inicial.
Depois de vários anos de
abandono, foram se aglomerando famílias inteiras ocupando os espaços construídos
originalmente para a comercialização de produtos da agricultura. Foram sendo construídas
moradias nas laterais de forma desordenadas e com isso foram também abrindo
bares para a comercialização de bebidas alcoólicas e seria um passo para o
grande consumo de drogas e prostituição.
Hoje, são seis famílias que
moram sem as mínimas condições de higiene e sobrevivem com o beneficio do bolsa
família como me contou uma das moradoras do local. Ela diz que tem muita
vontade de sair daquele lugar, veio da colônia e tem duas crianças pequenas e é
um sufoco quando os usuários de drogas se juntam para beber e fumar drogas. “tenho
medo pelas minhas crianças, convivendo com esse tipo de coisa, se tivesse
condições já teria saído daqui”, ressalta a moradora.
O “mercado dos colonos” fica
localizado na Rua João de Paiva e se estende até a Rua Benjamin Constant. Logo na
entrada nos deparamos com duas crateras que se formou por conta a erosão, onde
fica exposto um bueiro de metal por passa um pequeno igarapé. Já faz algum tempo
que essa cratera está aberta, colocando em risco as crianças e até mesmo os
próprios adultos que trafegam por ali. O acumulo de lixo é outro fator que
chama atenção por atrair animais personhentos. O risco é visível, o lugar onde
moram essas pessoas é insalubre e até onde sei não tem nenhum projeto para
retirar essas pessoas e transformar o local em uma praça, enfim urbanizar o
local e não deixar que mais pessoas construam suas moradias em locais
inadequados para um ser humano viver. O que ouvir de moradores é que já passaram
algumas pessoas fazendo um cadastro das famílias, mas, não se sabe em que
situação está este cadastro. O poder público precisa ter um olhar diferenciado
para áreas consideras de riscos e o mercado dos colonos fica, diga-se de
passagem, bem aos olhos das autoridades constituídas do nosso município. As imagens
abaixo demonstram com mais precisão o que muitas vezes as palavras não
conseguem transmitir.
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